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Mostrando postagens de junho, 2023
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  O fantasma do massacre do Carandiru ronda presídio do Estado do Maranhão Após 62 mortes, detentos e familiares relatam rotina de maus tratos por policiais e agentes penitenciários nas prisões do Estado Um preso está trancafiado em um espaço que um dia foi um banheiro. Em uma área inferior a quatro metros quadrados há um buraco no chão para ele fazer suas necessidades. Do lado dessa privada improvisada, há uma marmita com arroz, feijão e um pedaço de carne com uma aparência esverdeada que mal foi tocada. O detento em questão, é Railson Amorim Silva, 21 anos. Com mais de 1,85m de altura, ele mal cabe deitado na cela, que nem colchão possui. Preso por roubo no último dia de 2013 ele reclama que não teve acesso a advogados e que a situação na qual se encontra hoje, trancado sozinho em um antigo banheiro no Complexo de Pedrinhas, em São Luís, a capital do Maranhão, consegue ser melhor do que a dos três dias anteriores. “Fiquei três dias algemado no banco ali na entrada do presídio porqu
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À MEIA-NOITE DESENTERREM MEU CADÁVER                                                                                                                                           Na madrugada ele acordou. Muitíssimo assustado...     Ao som das gargalhadas infernais Enquanto o seu nome era bradado... A fogueira ainda queimava sutilmente; próximo a ela havia uma estaca cravada no chão, mantendo fincada na sua extremidade a cabeça de alguém. Após esfregar os olhos abruptamente, ainda deitado no chão rachado da caatinga, o sujeito, que acordara ao som das gargalhadas mortais, não acreditava no que seus olhos estavam vendo; era a cabeça, decapitada e fixada na estaca, ainda viva, sorrindo e clamando o nome de seu algoz, exibindo seus dentes salivantes que brilhavam úmidos ao clarão das chamas; mas antes de prosseguir, contarei desde o início como tudo aconteceu, e apresentarei três sujeitos, três homens em conflito, especialmente esse desafortunado que carregava consigo uma cabeça, na vasta mad